Ação – Manifestação de uma força, de uma energia, de um agente.
Em termos espirituais, a ação inteligente do homem é um contrapeso que Deus dispôs para estabelecer o equilíbrio entre as forças da Natureza. Reação - Resposta a uma ação qualquer.
Em termos espirituais, a reação é a consequência que a ação humana acarreta ao ser defrontada com a Lei Natural.
Princípios da Ação
Fazer ou deixar de fazer assenta-se no princípio da ação. Exemplo: barbear-se é um princípio que o indivíduo forjou para si. Poderia não se barbear. Assistir a ou proferir uma palestra é uma ação. O princípio subjacente a este encontro está calcado na conduta do expositor e do ouvinte. O expositor tem o dever de preparar o assunto; O ouvinte tem o dever se preparar para ouvir.
Meios e Fins da Ação
Pergunta: qual é o fim de uma palestra? De uma religião? Resposta: o fim de uma palestra é difundir a verdade; o fim da religião é salvar os seus adeptos. Confundindo os meios com os fins
O Expositor pode fazer prosélitos à custa da verdade.
Os Religiosos podem proibir os seus adeptos de se salvarem em outra Igreja
Fala-se do carma, que implica sofrer e resgatar as dívidas do passado. A reação é simplesmente uma resposta – boa ou má –, em função de nossas ações. Suponha que estejamos praticando boas ações. Por quê esperar o sofrimento?
Deus não perdoa e nem dá prêmios. “Infelizmente o que está feito, feito está, e o que há de vir virá seguramente”.
Como nos comportarmos ante o sofrimento?
Com muita paciência, pois além do arrependimento, temos de sofrer e reparar o mal. Deus se vale das pessoas, mas o nosso problema é com relação à radicalidade de sua Lei.
Antecedentes e Consequentes
A mal (causa) no passado gera dor no presente.
A mal (causa) no presente provoca dor no futuro.
Um fato social deu-se em tal dia (quantitativo).
A passagem do tempo transforma o fato quantitativo em fato qualitativo.
Exemplo: 2 elementos de hidrogênio e 1 de oxigênio formam a água. Mas a água é qualitativamente diferente do hidrogênio e do oxigênio.
Tempo modifica qualitativamente a Causa Há 300 anos houve um assassinato entre duas pessoas que se odiavam. (fato real e quantitativo)
Consequência: criou-se um processo obsessivo entre os dois. Os 300 anos modificaram o criminoso e o assassinado. Embora o assassino tenha que reparar o seu erro, a pena pode ser abrandada, se tiver praticado atos benevolentes. O assassinado pode também ter perdoado o assassino.
É a história de Saturnino que, sendo espírita e benévolo, perdera o dedo. Parecia um fato que ia de encontro com a justiça divina.
Ele, numa encarnação passada, havia triturado o braço do seu escravo num engenho rústico. Deveria perder o braço, mas os seus atos de caridade, ajudaram-no a perder apenas o dedo.
Ajuda-nos a reparar os danos que causamos à Lei Divina. Se soubermos viver sóbrios e sem muitos agravos à Lei, certamente faremos uma passagem tranquila ao outro plano de vida.